"Segundo a tradição, o curioso nome de CARAMOS remonta aos tempos das lutas entre cristãos e mouros.
Em 1060, D. Nuno Mendes, então governador e general da província do Minho e Trás-os-Montes, chefiou uma batalha dos cristãos contra os mouros, os últimos em maioria significativa. A mesma terá sido travada nas terras onde, no passado, existiu um Mosteiro e actualmente se encontra edificada a denominada Igreja Conventual de Caramos. O medo dos Cristãos foi mais forte do que a coragem incutida por D. Nuno e em grande confusão começaram a fugir e a abandonar o conflito e o perigo.
Diz a lenda que São Martinho salvou a situação:
“-Montado num cavalo branco e munido de uma formidável lança, surgiu do nada e encarou de frente os mouros gritando: “Cara aos Mouros! Cara aos Mouros!”. Fez-se luz no espírito dos cristãos que dando meia volta, voltaram a unir-se com D. Nuno nesta batalha que venceram”.
Há uma tapada no lugar do mosteiro, atrás duma casa senhorial devoluta, que se chama “Buraca do sino”, pois diz a lenda que “os Judeus (entenda-se: povo de Caramos) fizeram aí um buraco para esconder o sino do Mosteiro, que os Mouros queriam roubar”.
Sem comentários:
Enviar um comentário